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    Caso X: Ministros do STF veem “informações desencontradas” e ainda avaliam reação

    Comitê da Câmara dos EUA divulgou relatório com críticas a decisões de Moraes: “Censura”

    Sessão plenária do STF
    Sessão plenária do STF 17/04/2024 - Gustavo Moreno/SCO/STF

    Débora BergamascoBasília Rodriguesda CNN

    Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que as informações relacionadas à divulgação de decisões sigilosas da Corte e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos EUA estão “desencontradas”.

    Segundo interlocutores dos magistrados, ainda que o assunto tenha repercutido muito na internet, ministros observam que é preciso ver o que irá acontecer “na vida real”.

    O primeiro passo é confirmar a veracidade da documentação divulgada. Alguns documentos são sinalizados como sigilosos. Todo conteúdo está exposto. Porém, os códigos de verificação de autenticidade foram tarjados. Ou seja, isso impede a conferência se o documento citado aparece no sistema do STF.

    Segundo apurou a CNN, é preciso entender o caminho das informações obtidas pela Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. O cenário muda a depender de quem enviou as decisões, mesmo que sob encomenda do Congresso Americano.

    Além disso, magistrados alertam que boa parte dos documentos trazem apenas os termos das decisões, sem fundamentação. E isso dá a “impressão” de que a determinação é autoritária.

    O relatório do Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos foi divulgado nesta quarta-feira (17).

    O documento afirma que há um movimento de “censura da liberdade de expressão online no Brasil” e faz uma série de críticas a decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.

    O colegiado que divulgou as informações é comandado por Jim Jordan, congressista republicano ligado a Trump.