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    Caso Marielle: fontes da investigação não descartam novas delações e acreditam em desdobramentos

    Equipamentos, documentos e materiais colhidos neste domingo (24) devem abastecer investigações

    Teo Curyda CNN , Brasília

    Fontes que acompanham a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Torres não descartam novas delações e acreditam em desdobramentos a partir da operação deflagrada neste domingo (24).

    O deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Os irmãos Brazão são suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes e o delegado, de obstrução de justiça e de atrapalhar as investigações.

    Eles serão transferidos neste domingo da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro para a penitenciária federal de Brasília.

    Além da prisão dos três, a PF cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no Rio. Quem atua na investigação acredita que os equipamentos, documentos e materiais colhidos neste domingo devem abastecer as investigações e, a depender da análise desses elementos, resultar em novos desdobramentos. Essas fontes não descartam novas delações.

    Em julho do ano passado o ex-policial militar Élcio Queiroz firmou delação premiada com a PF e com o Ministério Público do Rio de Janeiro.

    Preso desde 2019, Élcio confessou que dirigiu o carro usado no crime e afirmou que Ronnie Lessa executou os disparos.

    Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes validou a delação de Ronnie Lessa, réu pelo assassinato da vereadora e do motorista.

    O caso, que tramitava no Superior Tribunal de Justiça devido a uma menção a Domingos Brazão, foi enviado ao STF após Lessa mencionar o deputado Chiquinho Brazão.

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