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    Eleições 2022

    Campanha de Lula planeja reunião com economistas do Real

    O coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante, afirmou na tarde desta sexta-feira que há uma reunião ampliada com economistas prevista na próxima semana

    Caio JunqueiraTainá Falcãoda CNN São Paulo

    A campanha de Lula planeja uma ampla reunião, na próxima semana, com economistas que declararam apoio à candidatura do petista ou que passaram a integrar a coalizão nesta reta final do segundo turno.

    A informação foi confirmada à CNN por duas fontes da coordenação da campanha. A ideia é que entre os convidados estejam, por exemplo, economistas que ajudaram a formular o Plano Real e que divulgaram uma nota nesta semana declarando voto em Lula, como André Lara Resende, Armínio Fraga, Edmar Bacha, Pedro Malan e Pérsio Arida. Além deles, economistas que ajudaram a formular o programa de governo de Simone Tebet também estariam presentes.

    O próprio coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante, afirmou na tarde desta sexta-feira que há uma reunião ampliada com economistas prevista na próxima semana.

    Ele deixou em aberto, porém, questionamentos se a campanha irá, até o segundo turno, apresentar um detalhamento do programa econômico, em especial o que poderia vir a ser a nova âncora fiscal em substituição ao teto de gastos, criticado por Lula.

    De acordo com ele, há muitas propostas na mesa, mas que passam por uma análise precisa da real situação fiscal do país e de uma avaliação política sobre qual formato seria melhor apresentar.

    “Existe um passivo fiscal. A FGV fala em R$ 430 bilhões, tem estudo de R$ 160 bilhões, tem estudo de R$ 140 bilhões. Qual é o tamanho? E que a cada hora tem novidades. Precisamos saber o que tem pela frente. E segundo: (fazer) uma análise política para construir uma maioria para fazer qualquer alteração que precise passar pelo Congresso”, disse.

    Mais cedo, Lula rejeitou a possibilidade de detalhamento do programa. “O detalhamento de propostas já está no programa de governo”. Ele deu a declaração no evento que selou o apoio de Simone Tebet a ele. A ex-candidata inclusive defendeu uma âncora fiscal. “Entendo a posição do PT que é contra o teto de gastos, mas também é preciso entender que é preciso alguma âncora fiscal mínima.”