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    Eleições 2022

    Campanha de Lula aciona TSE para tirar do ar site “Lula Flix”

    Segundo a defesa de Lula, a página foi criada durante o período eleitoral e entre as informações falsas estaria a associação do ex-presidente ao PCC

    Gabriela Coelhoda CNN

    A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma representação para pedir a retirada do ar de um site, conhecido como “Lula Flix”, que, de acordo com o PT, apresenta fake news sobre o ex-presidente e estaria sendo impulsionado pela campanha do presidente Jair Bolsonaro.

    Segundo a defesa de Lula, o site foi criado em 30 de agosto de 2022, durante o período eleitoral.

    “É de pleno conhecimento deste Tribunal Superior Eleitoral que o é pertencente à pessoa jurídica criada para a campanha eleitoral de Jair Messias Bolsonaro. Além disso, rápida pesquisa na Receita Federal corrobora a informação”, firmou a campanha.

    Pela legislação eleitoral, é expressamente proibida a prática de impulsionamento de propaganda negativa contra outras candidaturas.

    Entre as fake news impulsionadas pelo site, está, segundo a campanha de Lula, a que associa o ex-presidente ao PCC. No início do mês de setembro, o próprio TSE aplicou multa a Bolsonaro e determinou a exclusão de conteúdos falsos, que ligavam o candidato Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa.

    Também há conteúdos sobre o mensalão, aborto e desemprego. Segundo a campanha de Lula, a página virtual seria de titularidade da campanha de Jair Bolsonaro e eles estariam promovem seu impulsionamento na internet.

    “A bem da verdade, todas as publicações do site, sem exceção, realizam propaganda negativa contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O conteúdo de cada uma das postagens na página impulsionada pelos representados – adversários diretos do candidato da Coligação Representante – é movido pelo estratagema de distorcer eventos ou descontextualizar informações para sustentar críticas infundadas ao candidato da Coligação representante”, disse a campanha.

    Segundo a defesa de Lula, não há qualquer comedimento dos representados em infringir a legislação eleitoral.

    “O impulsionamento da página em questão se caracteriza como verdadeiro desprezo pelas restrições imposta pelas normas vigentes, pois se volta tão somente à prática que é vedada pela lei eleitoral: impulsionamento de propaganda negativa”.

    Procurada pela CNN, a campanha de Bolsonaro informou apenas que está preparando a defesa.

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