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    Eleições 2022

    Campanha de Bolsonaro volta a pedir que TSE proíba propaganda que o associa ao canibalismo

    No sábado, ministro Paulo de Tarso Sanseverino determinou suspensão da veiculação da propaganda, mas campanha alega que peça voltou a ser exibida

    Gabriela CoelhoBrenda Silvada CNN

    em Brasília

    A campanha de Jair Bolsonaro (PL) pediu novamente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a proibição da exibição da peça publicitária do Partido dos Trabalhadores (PT) que associa o presidente ao canibalismo.

    No sábado, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino já havia determinado a suspensão da veiculação da propaganda.

    Entretanto, a campanha de Bolsonaro mostra que a peça foi veiculada durante o domingo às 11h12, 11h35, 14h41, 16h41, 21h33, 22h06 e 22h22 e esta segunda-feira (10) em emissoras de TV às 05h59, 05h15, 05h04 e 10h37.

    “Os Representados não só veicularam a inserção vedada, como intensificaram a exibição nos blocos de maior audiência no domingo, obtendo a melhor audiência para públicos de menor renda e menos escolarizados, de modo a potencializar os efeitos da inverdade e da ofensa imposta aos Representantes. Foram um total de 12 retransmissões da inserção, na data de ontem (09/10/2022) distribuídas da seguinte forma (quase metade do total de inserções de que dispõem os Representados!):

    Segundo a defesa, até as 11h40 desta segunda é possível observar a retransmissão de quatro inserções no bloco matutino.

    Vídeo da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário de Bolsonaro no segundo turno presidencial, mostra trecho de entrevista do presidente em que afirma “que comeria um índio sem problema nenhum”.

    A campanha de Bolsonaro alegou que a propaganda eleitoral tem “mensagem ofensiva à imagem” do presidente, “promovendo grave e intencional descontextualização de entrevista concedida pelo candidato, como estratégia publicitária de desinformação e de criação artificial de estados mentais, emocionais e passionais, sugerindo que o representado seria capaz de consumir carne humana”.

    A CNN procurou a defesa da campanha de Lula, que ainda não se manifestou.