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    Eleições 2022

    Campanha de Bolsonaro vai ao TSE para que institutos prestem esclarecimentos

    Equipe de Bolsonaro diz que não busca impugnar resultados, mas quer que os institutos de pesquisas eleitorais expliquem seus trabalhos após divergências com resultados das urnas

    Gabriela Coelhoda CNN

    em Brasília

    A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir que os institutos de pesquisas apresentem esclarecimentos sobre as possíveis razões para divergências de resultados superiores às margens de erro divulgadas e quais medidas estão sendo adotadas para evitar que esse cenário se repita no segundo turno e nas próximas eleições.

    O pedido, que também foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), afirma que “o cenário de desencontro das informações implica verdadeira campanha de desinformação em prejuízo da livre formação da vontade eleitoral”.

    A campanha de Bolsonaro diz que não busca impugnar as pesquisas, mas quer que os institutos expliquem seus trabalhos.

    “Embora sejam naturais as divergências entre os resultados das urnas e as indicações de pesquisas, os erros crassos que envolveram as pesquisas eleitorais, nesse pleito de 2022, são notoriamente repulsivos e merecem ser apurados com a devida profundidade e extensão”.

    O documento enviado ao corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, ainda destaca que “a diferença de votos apresentada com relação a Jair Bolsonaro pode ter levado a diferentes efeitos no eleitorado: a promoção da candidatura adversária mais bem avaliada, com eleitores buscando solucionar as eleições no primeiro turno; o direcionamento de mais votos para a candidatura adversária mais bem colocada, envergonhando os eleitores de Jair Bolsonaro de expressarem publicamente suas opiniões”.

    Na terça-feira (4), o ministro da Justiça, Anderson Torres, encaminhou à Polícia Federal (PF) um pedido de abertura de inquérito sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais.

    Em publicação nas redes sociais, Torres afirma que o pedido atende à representação recebida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que aponta “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns dos institutos.