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    Campanha de Bolsonaro pede que TSE proíba Lula de usar imagens da super live com artistas

    Ainda foi solicitado que a concessionária do complexo do Anhembi forneça cópia do contrato firmado e pessoas envolvidas nas contratações convergentes para a realização do megaevento

    Gabriela Coelhoda CNN , Brasília

    A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Tribunal Superior Eleitoral pedir que a Corte proíba a utilização de qualquer imagem captada da super live de Luiz Inácio Lula da Silva, que ocorreu na última segunda-feira (26).

    Pede ainda, seja determinada a remoção das redes sociais e páginas da campanha de Lula do vídeo do evento.

    Ainda foi solicitado que a concessionária do complexo do Anhembi forneça cópia do contrato firmado e pessoas envolvidas nas contratações convergentes para a realização do megaevento, valores médios e oficiais sobre os gastos realizados para realização do evento.

    O último evento aberto ao público da campanha presidencial de Lula (PT) aconteceu nesta segunda no Anhembi, em São Paulo. A chamada Super Live, transmitida pelos canais e redes sociais do PT, contou com a presença de muitos artistas.

    “Foi exibido vídeo contendo fotos de Lula em compromissos oficiais ocorridos durante seu mandato presidencial: incluem-se fotos suas com o Papa Francisco em vista ao Vaticano, com George W. Bush [no Salão Oval da Casa Branca], com o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, com o ex-presidente Barack Obama, além de uma ‘foto de família’ de reunião de líderes do G20. Com pouco mais de uma hora de live, exibiu-se uma montagem de artistas cantando, cada um, parte do Hino Nacional Brasileiro”, disse a campanha de Bolsonaro.

    A campanha disse ainda que Lula se valeu do prestígio pessoal e artístico de renomadas personalidades.

    “Com um showmício, terminantemente vedado pela legislação eleitoral, ao tempo em que já não é mais possível, fosse lícita [!], qualquer conduta reativa dos adversários, edificável em homenagem à paridade de armas.

    Segundo a campanha, a estratégia de realizar evento dessa magnitude, às vésperas do pleito, impossibilita que os demais candidatos apresentem oposição política proporcional.

    “Como intuitivo, a classe artística não apoia, toda ela, exclusivamente, essa campanha e é de todo ilegítima qualquer pretensão de se passar uma mensagem fraudulenta dessa natureza”.

    O objetivo do evento era atrair eleitores jovens e convencer indecisos a votarem em Lula de artistas. associação a figuras conhecidas do grande público.

    Subiram ao palco, cantaram e deram depoimentos os cantores Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Silva, Marcelo Jeneci, Lukinhas, atrizes como Mônica Martelli e Maria Bopp, humoristas como Gregório Duvivier e Paulo Vieira, o escritor Itamar Vieira Júnior e o filósofo Silvio Almeida.

    Em seu discurso, Lula agradeceu aos artistas, homenageou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e pediu votos para o candidato do PT ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad e ao Senado, Márcio França (PSB).

    Procurada, a campanha de Lula ainda não se manifestou.

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