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    Eleições 2022

    Campanha de Bolsonaro vai ao TSE para tirar do ar vídeos de Lula sobre ‘KKK’

    Na quinta-feira, o petista comparou apoiadores do presidente que foram às manifestações de 7 de Setembro a membros da Ku Klux Klan

    Thais Arbexda CNN

    A campanha de Jair Bolsonaro (PL) ingressou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta sexta-feira (9), para que sejam retirados do ar os vídeos do evento de campanha em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compara apoiadores do presidente a membros da Ku Klux Klan.

    Na representação por propaganda eleitoral irregular, os advogados de Bolsonaro afirmam que Lula “incorreu em gravíssimas ofensas à honra e à imagem do presidente da República” e que “com nítido desbordamento do palco da crítica política, que é sede da boa democracia, faz menção à reunião do 7 de Setembro, com ligação a um dos movimentos mais reprováveis da história da humanidade”.

    Os advogados da campanha de Bolsonaro dizem ainda que “a odiosa ofensa perpetrada por Lula […] dirige-se não apenas ao candidato opositor, o que já seria indesculpável, mas aos milhões de brasileiros que se dirigiram com suas famílias ao evento para celebrar o amor à pátria”.

    “Ora, sendo a polarização política no país algo preocupante, pelo potencial de deflagração de violência política, falas como a de Lula, questionadas na presente representação, promovem cizânia, insuflam o ódio entre semelhantes e ofendem, da forma mais vil e rasteira, não só a classe política, mas todas as pessoas de bem, de todas as classes sociais, crenças e idades, que se dispuseram, no feriado do 7 de Setembro, a saírem cedo de casa para participar de ato cívico relevante, edificado em prol da República e da Democracia. A liberdade de expressão jamais poderia albergar manifestações com esse teor e esse desiderato desagregador”, diz a peça.

    Lula fez a declaração em um comício em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

    “Ele fez de uma festa do país uma festa pessoal, aliás, foi uma coisa muito engraçada, que o ato no Bolsonaro parecia uma reunião da KKK, só faltou o capuz. Porque não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador, o artista principal era o ‘Velho da Havan’, que aparecia como se fosse o Louro José, participando ativamente da campanha”, afirmou o petista.

    O grupo supremacista, conhecido pelo uso de túnicas e capuzes brancos, surgiu nos Estados Unidos depois da Guerra Civil Americana com o intuito de perseguir e promover ataques contra afro-americanos e defensores dos direitos desse grupo.

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