Campanha de Bolsonaro deve subir o tom em ataques às pesquisas eleitorais
Nesta semana, sem apresentar qualquer prova, presidente atacou mais uma vez o Datafolha, após o instituto apontar para uma vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno
A campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) deve subir o tom nos discursos com ataques às pesquisas eleitorais. De acordo com aliados do presidente, a ideia é insistir de que os institutos de pesquisas não seriam confiáveis.
Nesta segunda-feira (27), sem apresentar qualquer prova, Bolsonaro atacou mais uma vez o Datafolha, após o instituto apontar para uma vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno. “Se tivesse um inquérito sério de fake news, investigaria o Datafolha”, disse o chefe do Executivo a apoiadores no Palácio da Alvorada. Ele fazia uma em referência ao inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, que investiga a atuação de milícias digitais.
Além disso, a campanha à reeleição deve intensificar o foco na região Nordeste do país. Novos filmes de TV devem ser divulgados nos próximos dias. Conforme aliados, o material deve ter um tom emocional. Os vídeos serão focados nas questões sociais com um estilo mais regionalizado, abordando o Auxílio Brasil, a criação de empregos e o fornecimento da água na região.
A estratégia de campanha para as redes deve adotar um tom de apelo mais popular, tentando demonstrar o presidente de maneira mais descontraída.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.