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    Câmara investigará gestão petista por compra de móveis para Palácio do Alvorada

    Comissão de Fiscalização e Controle avaliará requerimento para que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, esclareça dispensa de licitação na compra de mobiliário para a residência oficial da Presidência da República

    Fachada do Palácio da Alvorada. - 24/03/2023
    Fachada do Palácio da Alvorada. - 24/03/2023 Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

    Gustavo Uribe

    A comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados irá apurar se houve irregularidade na compra de móveis para o Palácio da Alvorada pela atual gestão.

    Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ) apresentaram requerimento para que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, esclareça por que houve dispensa de licitação na compra de mobiliário.

    “A função da comissão é fiscalizar para onde vai e como é utilizado o dinheiro do pagador de impostos. Temos sempre que exigir transparência, ouvir as autoridades convidadas ou convocadas para prestarem esclarecimento a fim de que haja uma prestação de contas à população. E, assim, coibir abusos”, disse a presidente do colegiado federal, Bia Kicis (PL-DF).

    Em fevereiro, a Presidência da República registrou, no Diário Oficial da União, a aquisição de onze móveis, no valor de R$ 379 mil, com o argumento de necessidade de recomposição do mobiliário.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a morar durante o mês de janeiro em um hotel da capital federal. Na época, o Palácio do Planalto pagou mais de R$ 216 mil na hospedagem do presidente e da primeira-dama Rosângela Silva.

    Em nota, o Palácio do Planalto disse que “o gabinete de transição governamental identificou que não havia condições de habitabilidade da residência oficial da Granja do Torto, que estava sob controle da gestão anterior”.

    Além disso, a nova gestão argumentou que mobiliários como camas e mesas tinham sido retirados pela gestão de Jair Bolsonaro de dormitórios do Palácio da Alvorada. Procurada pela CNN, a Casa Civil ainda não se posicionou.