Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Câmara é campo de defesa da democracia e solidariedade a Moraes, diz vice da Casa

    Vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), falou à CNN sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro

    Anna Gabriela CostaJorge Fernando Rodriguesda CNN , em São Paulo


    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (8), o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), falou sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no atos de 7 de Setembro, e afirmou que a Câmara age em apoio à democracia e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moares.

    Em discurso aos apoiadores na avenida Paulista, nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não vai mais cumprir decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Bolsonaro ainda disse que “ou esse ministro se enquadra, ou pede para sair”.

    “Quero crer que na fala de Arthur Lira ele deixará claro que o nosso campo, o campo da Câmara dos Deputados, é o campo da defesa à democracia, da defesa ao STF, da solidadriedade ao ministro Alexandre de Moraes. E, é o campo de quem estabelecerá uma linha de onde o presidente não poderá ultrapassar, a linha do respeito às instituições e do respeito às regras institucionais”, disse Marcelo Ramos.

    Ainda repercutindo as falas de Bolsonaro na manifestação da Independência, o vice-presidente da Câmara diz que o “congresso é próxima vítima da escalada autoritária” do presidente.

    “Acho que se não fosse o Supremo, e em especial o Alexandre de Moraes, o presidente já teria consumado sua marcha autoritária aos outros Poderes. Alexandre de Moares e o Supremo que estabeleceram limites a isso. O presidente deixou claro para Arthur Lira que ele pode ser a próxima vítima, porque ele não tem compromisso nenhum com os outros Poderes.

    “Não tem golpe que só restringe os poderes do Judiciário, golpe atinge poderes do Legislativo; então não tem dúvidas de que nessa escalada autoritária, nós seremos as próximas vítimas”, acrescentou Ramos.