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    Câmara aprova urgência de projeto que proíbe edição ou adaptação da Bíblia

    Justificativa diz que alteração poderia configurar intolerância religiosa e até uma “grande ofensa para a maioria dos brasileiros, independente da sua religião”

    Bíblia
    Bíblia Foto: Robervaldo Rocha/Dircom/CMM

    Luciana AmaralGabrielle Varelada CNN

    em Brasília

    O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) a urgência de um projeto de lei que proíbe qualquer alteração, edição ou adição aos textos da Bíblia.

    O texto foi apresentado pelo deputado federal Sargento Isidório (Avante-BA) em agosto de 2019. Ele é conhecido por andar com uma Bíblia ou placa com manifestações políticas nas mãos pelo Parlamento.

    O projeto conta com apenas um parágrafo principal. O texto diz que fica “vedada qualquer alteração, edição ou adição aos textos da Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento em seus capítulos ou versículos, sendo garantida a pregação do seu conteúdo em todo território nacional”.

    Na justificativa do projeto, Sargento Isidório diz que qualquer alteração na redação da Bíblia pode configurar intolerância religiosa e até uma “grande ofensa para a maioria dos brasileiros, independente da sua religião”.

    “Por isso, nossa legítima preocupação em tombar esse texto sagrado através do Parlamento Federal, garantindo uma vez por todas, a inviolabilidade de sua redação e sua explanação pública no Brasil”, complementa o texto.

    Ele cita a diferente quantidade de livros, capítulos e versículos entre a Bíblia evangélica e a Bíblia Católica, mas defende que “pode-se afirmar, sem medo de errar, que todos creem na existência de um Deus Soberano”.

    Ao todo, 17 deputados assinaram o requerimento em apoio à urgência na tramitação do projeto. A maioria é formada por líderes partidários, entre eles do Avante, PL, PCdoB, PSC, PSD e PSDB.