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    Câmara aprova atualização da Política Nacional de Defesa

    Lei determina que documento seja atualizado a cada quatro anos, sob apreciação do Congresso Nacional

    Militares em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília, em foto de maio de 2017
    Militares em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília, em foto de maio de 2017 Mario Tama/Getty Images)

    Renata Souzada CNN

    São Paulo

    A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (15) a atualização da Política Nacional de Defesa (PND), da Estratégia Nacional de Defesa (END) e do Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN).

    O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 1127/21, elaborado pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional, já havia sido aprovado pelo Senado Federal e, agora, segue para promulgação.

    A atualização dos três documentos deve ser feita a cada quatro anos e submetida à apreciação do Congresso, segundo determinação da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999.

    No caso da PND, o objetivo principal da matéria é orientar o conjunto de ações destinadas à defesa brasileira, especialmente no que se relaciona às ameaças externas.

    Segundo o texto, a política foi criada como a “primeira iniciativa para orientar o planejamento dos esforços de toda a sociedade brasileira no sentido de reunir capacidades em nível nacional, a fim de desenvolver as condições para garantir a soberania do País, sua integridade e a consecução dos objetivos nacionais”.

    Dentre as recomendações feitas pela comissão do Congresso, os parlamentares orientaram que a PND não seja responsabilidade mista do Ministério da Defesa, uma vez que o assunto se estende para outras áreas, como diplomática e econômica.

    Além disso, o relatório também diz que “há de se ter a efetiva participação dos mais vários segmentos da sociedade brasileira que se debruçam sobre o tema” nas futuras atualizações da política.

    O texto também observa a necessidade de se priorizar à Defesa Cibernética, ou seja, à proteção de sistemas e bancos de dados digitais.

    Veja também – CNN Entrevistas com José Múcio, ministro da Defesa

     

    *Com informações da Agência Câmara