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    Bruno Salles: Assim como impeachment, STF não interfere em sabatina de Mendonça

    No quadro Liberdade de Opinião, comentarista analisou impasse sobre realização de sabatina de ex-AGU indicado por Bolsonaro a vaga no Supremo

    Da CNN Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta terça-feira (12), o comentarista Bruno Salles falou sobre o impasse na indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Ricardo Lewandowski rejeitou o pedido para obrigar o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) a marcar a sabatina de Mendonça.

    Segundo Lewandowski, a sabatina do ex-Advogado-Geral da União (AGU) é competência do Congresso. O nome foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    “Vemos reticência do Senado em pautar essa indicação de André Mendonça para que ele seja conduzido ao cargo de ministro do STF. E qual a questão e atuação do STF? Assim como processo de impeachment não tem prazo para ser analisado pelo presidente da Câmara, a sabatina para condução de ministro do STF também não tem”, afirmou Salles. “O STF, nas duas ocasiões, agiu da mesma forma: afirmou que não pode se exequir nessa matéria.”

    “A questão é que André Mendonça serviu ao governo como cargo indicado pelo presidente da República, e há sempre uma suspeita — fundada ou não — de que ele possa agir, enquanto ministro do STF, em favor daquele que o indicou; o que não é incomum”, analisou Salles.

    “É muito ruim que o Supremo não fique com sua composição completa. Precisamos dos 11 ministros até para que não tenhamos casos de empate”, concluiu o comentarista.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Bruno Salles e Gisele Soares. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Bruno Salles no quadro Liberdade de Opinião / CNN Brasil (12.out.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.