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    ‘Brasil perde um grande ministro’, diz líder do Democratas sobre Mandetta

    Sem a Saúde, o partido ficará com dois ministérios: Agricultura, de Tereza Cristina, e Cidadania, hoje comandada por Onyx Lorenzoni

    O deputado Efraim Filho, líder do DEM na Câmara (7.fev.2017)
    O deputado Efraim Filho, líder do DEM na Câmara (7.fev.2017) Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Basília Rodriguesda CNN

    Com a saída de Mandetta, o Democratas perde a pasta mais importante da Esplanada e com um dos maiores orçamentos. Sem a Saúde, o partido ficará com dois ministérios: Agricultura, de Tereza Cristina, e Cidadania, hoje comandada por Onyx Lorenzoni, que é considerado da cota pessoal do presidente.

    “Não vejo que o partido perca. O presidente sempre fez questão de dizer que suas escolhas eram técnicas, pessoais e não baseadas em partidos. É o Brasil quem perde um grande ministro”, afirmou à coluna o líder do Democratas, Efraim Filho.

    Agora fora da Saúde, Mandetta acumulou um capital importante nos dias atuais, o virtual, em que aliados fazem apostas políticas.

    Atualmente, o agora ex-ministro carrega 1,1 milhão de seguidores nos seus perfis nas redes sociais, de acordo com a consultoria BITES, que faz análise de mídia. Desses, 977 mil foram conquistados só depois do coronavírus, a partir de 1º de março.

    “Antes da pandemia, Mandetta estava longe de ter alguma densidade digital e mesmo afirmando que não gosta de redes sociais, ele alcançou um novo patamar importante para ser utilizado no presente e no futuro”, afirma a consultoria. Até aqui, assessores do Ministério da Saúde também cuidavam das publicações do perfil oficial do ministro, como hoje, dia de sua demissão, em que ele fez publicação sobre vacinação.

    Mandetta diz que é cedo para pensar em eleições. Ele não se candidatou em 2018, após ter concluído mandato como deputado federal pelo estado do Mato Grosso do Sul.