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    “Brasil não pode retroceder com reformas”, diz Zema à CNN

    Governador de Minas Gerais afirmou que o país deve continuar avançando em pautas reformistas, independentemente de quem vença a eleição

    Fabrício JuliãoLudmila CandalGuilherme Limada CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (28), o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que o Brasil deve continuar avançando em pautas reformistas, independentemente de quem vença a eleição.

    “O Brasil não pode retroceder. Diante de tanto custo que tivemos com as reformas previdenciária, trabalhista, e ainda falta a tributária e a administrativa. Não podemos voltar em vez de avançarmos com as reformas, isso é algo inadmissível”, declarou.

    O governador de Minas, que declarou apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) logo após o término do primeiro turno, disse que vai dialogar com qualquer um que vença a eleição, mas afirmou que apoiou aquele que tem mais convergências com suas ideias para o país.

    “Acreditamos que o mercado precisa ser a mola propulsora do desenvolvimento, que é necessário simplificarmos as leis do setor produtivo, de quem empreende, e acreditamos nas privatizações”, destacou.

    Em contrapartida, Zema pontuou que uma oposição mais assídua caso o ex-presidente Lula seja eleito não lhe cabe como governador, apesar de ressaltar que não tem “nada em comum com o Partido dos Trabalhadores”, principalmente pelos “escândalo de corrupção”.

    “Eu tenho de salientar que a oposição vai estar mais no Senado e na Câmara, onde Bolsonaro e os partidos de direita já tem vantagem. Vai caber mais a eles. Eu falo que ser governador não é ficar avaliando governo federal. Eu sempre disse que tenho de governar Minas, já tenho problemas de sobras aqui, e cabe aos deputados estarem acompanhando o governo federal”, destacou.

    Por fim, o político enfatizou que a população mineira deve relembrar o governo do petista Fernando Pimentel, seu antecessor à frente de Minas Gerais, para a votação neste segundo turno.

    “Nós, mineiros, somos diferentes do restante do país, porque tivemos aqui uma tragédia de governo petista. É só refrescarmos a memória, temos que relembrar as tragédias sempre, pois caso contrário elas podem ocorrer novamente”, concluiu.

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