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    Brasil e Bolsonaro estão isolados mundialmente, diz professor da USP

    Para Lehmann, a imagem da crise interna que o Brasil atravessa reflete nas relações entre os líderes mundiais que participam do G20

    Produzido por Layane Serranoda CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN realizada neste domingo (30), o professor do Instituto de Relações Internacionais da USP Kai Enno Lehmann afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – que participa da cúpula do G20 – está isolado mundialmente.

    Para Lehmann, a imagem da crise interna que o Brasil atravessa reflete nas relações entre os líderes mundiais que participam do G20.

    “É uma imagem de um país não sério, de um presidente que não vive na realidade. Todos sabem que o Brasil não vai bem, que a pobreza e o desemprego cresceram muito”, afirmou. 

     

     

    O professor da USP, que é de origem alemã, disse ainda que a imagem de Bolsonaro está deteriorada e que as eleições de 2022 ditarão como serão as conversas entre os países europeus e o Brasil. 

    “O Brasil e, principalmente, o presidente, estão isolados mundialmente. Seria desastroso para o presidente alemão, por exemplo, ser visto com Bolsonaro. No momento todos esperam as eleições [brasileiras] e ignoram o presidente”. 

    Já em outro momento, ao analisar o trabalho da cúpula do G20, que se reúne na Itália, Lehmann afirmou que a organização deve sofrer mudança de liderança com as eleições alemãs e francesas. 

    “[O novo governo alemão] vai chegar com muito menos experiência do que Angela Merkel tinha. Acredito que a França vai tentar aproveitar o momento para tomar uma postura mais forte dentro da União Europeia”, afirmou. 

    / CNN/Reprodução

     

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