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    Braga Netto afirma que não existe uma ‘ala militar’ no governo

    Nove dos 22 ministros do governo Bolsonaro são militares

    Estadão Conteúdo

    Com formação e carreira militar, o ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, afirmou nesta terça-feira (26) que perguntas sobre a possibilidade de um golpe de estado no Brasil são “um absurdo”. Ele e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que também é militar, buscaram afastar a imagem da ligação das Forças Armadas com o governo durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

    Braga Netto disse que não concorda com a ideia de que exista uma “ala militar” no governo. “As Forças Armadas são instituições de Estado. Não existe ala militar. Você tem militares, com formação militar, que são cidadãos muito bem informados, com valores éticos e morais”, afirmou o ministro da Casa Civil.

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    Nove dos 22 ministérios do governo Bolsonaro são militares. Além de Braga Netto na Casa Civil, há Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovação e Telecomunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e o ministro interino Eduardo Pazuello (Saúde). 

    Braga Netto disse que acredita que o governo atual é conservador-liberal. “Ele é conservador porque se pauta em valores, Deus, família, liberdade valores éticos e morais, contra a corrupção. Esse é o sentido do conservador. E do liberal, pelo liberalismo econômico, do caminho da prosperidade”, declarou.

    Em seguida, Luiz Eduardo Ramos afirmou que não tem mais contato direto com o Exército. “Não há nenhuma ligação de eu estar aqui representando o Exército”, disse. “Eu estou aqui como cidadão, não há nenhuma influência política ou o que seja, que esteja sendo ligada ao Exército.”

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