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    “Braga Netto é uma das pessoas mais honestas que conheci”, diz Valdemar à CNN

    Presidente nacional do PL afirmou que partido prepara defesa de general da reserva e, se for preciso, recorrerá ao Supremo Tribunal Federal

    Ex-ministro Walter Braga Netto
    Ex-ministro Walter Braga Netto Beto Barata/PR

    Gustavo Uribeda CNN

    O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, disse à CNN que o partido já prepara a defesa do general da reserva Walter Braga Netto, que teve o sigilo telefônico quebrado em operação autorizada na terça-feira (12) pela Justiça do Rio de Janeiro.

    O dirigente partidário disse que, se for preciso, levará a defesa do general da reserva ao STF (Supremo Tribunal Federal) e afirmou que o ex-ministro da Casa Civil é “uma das pessoas mais honestas” que ele conheceu em sua vida.

    “Nós já estamos providenciando a defesa do Braga Netto, porque o general é uma das pessoas mais honestas que conheci em minha vida. É um homem de bem”, disse.

    A quebra do sigilo telefônico se deu em meio a operação da Polícia Federal (PF) que investiga corrupção na compra de coletes balísticos em 2018. O principal objeto da ação é um contrato de compra no valor de R$ 40 milhões feito sem licitação.

    “Não teve prejuízo público, o dinheiro foi bloqueado. Ele tomou providência quando viu que a compra não estava correta. Tenho certeza que vamos derrubar isso no STF”, disse Valdemar.

    O presidente nacional do PL disse ainda à CNN que estão fazendo uma injustiça com o militar e observou que não há a “menor preocupação” com o resultado da operação deflagrada na terça-feira (12).

    “O Braga Netto é um dos homens mais sérios que conheço na vida e confio no Poder Judiciário do Brasil”, disse.

    A CNN conversou com agentes da Polícia Federal que avaliam que a quebra do sigilo pode contribuir com outras investigações e não apenas sobre o caso específico dos coletes à prova de balas no Rio de Janeiro.

    Uma delas pode ser o inquérito das milícias digitais, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.