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    Eleições 2022

    Boris Casoy: Políticos não têm desprendimento para abrir mão de suas posições

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (10), o jornalista Boris Casoy fala sobre cenário eleitoral com a possibilidade de partidos se unirem em federações

    Fabrizio Neitzkeda CNN

    Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (10), o jornalista Boris Casoy debateu a aprovação da formação das federações partidárias, definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na véspera, após maioria no plenário, por 10 votos a 1.

    Além da decisão, o STF também ampliou o prazo final para estabelecimento da união entre os partidos, que agora podem ser efetuadas até 31 de maio. A mudança havia sido requisitada por presidentes de diversos partidos ao relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso. O entendimento foi acompanhado por Alexandre de Moraes, André Mendonça, Edson Fachin, Rosa Weber e Luiz Fux.

    Para Boris Casoy, as federações são um avanço no contexto partidário brasileiro e a nova data limite permite a viabilidade de negociação entre as legendas. O comentarista acredita, porém, que diversos políticos que já estão em Brasília “dificilmente terão o desprendimento para abrir mão de suas posições”.

    “Partidos buscam semelhanças, programas, ideais… isso tende a reduzir o número de partidos. Mas quando você entra na política real brasileira, isso não é simples. É uma evolução, um processo de melhora [a aprovação das federações]”, afirmou.

    Apesar da descrença de que certos partidos possam deixar seus postos como cabeça de chapa em nome da união com outras siglas e do destaque positivo no “processo de melhora”, Casoy defende que certos pontos na legislação eleitoral ainda precisam ser debatidos e aprovados, como o voto não obrigatório e o voto distrital misto.

    “Aí você sabe quem é seu candidato, você cobra dele se for eleito, as campanhas serão mais baratas… ele une o voto como temos hoje e um voto por distrito.”

    “É uma série de objetivos de aprimoramento que, algum dia, vão ser alcançados e mantidos. Todo ano eleitoral, sempre aparecem aqueles que querem modificar a legislação para manter ou avançar no poder. Isso tem que acabar, tem que ter uma regra mais ou menos fixa”, completou.

    Candidato a vice de Bolsonaro

    Em entrevista exclusiva à CNN, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), falou sobre a possível escolha do Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, como vice em uma eventual chapa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

    “Julgo que o ministro Braga Netto tem um excelente relacionamento com o presidente Bolsonaro e é uma pessoa extremamente capacitada a ser o novo vice-presidente, junto com o presidente Bolsonaro… até agora o presidente não anunciou, mas existem indícios, né?! Indícios são indícios. Nessa hora, tudo pode, nada pode e depende”, afirmou.

    Inflação em janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no Brasil, desacelerou em janeiro, mas foi a maior taxa para o mês desde 2016.

    Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou em 0,54% para o mês. Nos últimos 12 meses, porém, o indicador acumula alta de 10,38%.

    Regulamentação da imprensa

    Em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a regulamentação da imprensa e da internet.

    “É preciso que haja a regulamentação na imprensa. Você não pode regulamentar a imprensa escrita, mas você tem internet para regular, você tem o sistema de televisão. A última regulação no Brasil foi a de 62. Ou seja, o que você quer regular? O que você quer estabelecer determinadas regras, sabe, de civilidade nos meios de comunicação”, disse.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Boris Casoy e Fernando Molica. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários