Bolsonaro venceria Lula, Moro e Doria em 2022, diz pesquisa
Pesquisa Exame/Idea indica que o presidente lidera em todos os cenários, tanto em primeiro quanto em segundo turno
![O presidente da República, Jair Bolsonaro. O presidente da República, Jair Bolsonaro.](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/15595_541D801A0718EA3D.jpg?w=1220&h=674&crop=1&quality=50)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seria reeleito para um segundo mandato, se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje. É o que aponta a pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta sexta-feira (9).
Em uma disputa de primeiro turno, Bolsonaro teria 30% das intenções de voto, contra 18% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 10% do ex-ministro da Justiça Sergio Moro (sem partido). A pesquisa mostra ainda Ciro Gomes (PDT), com 9%, Luciano Huck (sem partido), com 5%, e João Doria (PSDB), com 4%.
A pesquisa também aponta Luiz Henrique Mandetta (DEM) com 3%, Marina Silva (Rede) com 2%, João Amoedo (Novo) com 1%, e Flávio Dino (PCdoB) com 1%. Brancos e nulos somam 9%. Os que “não sabem” são 10%.
Em uma projeção de segundo turno, Bolsonaro venceria Moro com 41% dos votos contra 35% do ex-ministro. Contra Lula, Bolsonaro teria 43%, contra 33% do petista. Em uma disputa contra Doria, a vantagem do Bolsonaro seria ainda maior: 42% das intenções de voto contra 21%.
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A pesquisa ouviu 1.200 pessoas, por telefone, em todas as regiões do país entre os dias 5 e 8 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Bolsonaro também venceria em todos os cenários ao analisar os votos por escolaridade e região. O presidente teria maior vantagem entre os eleitores com ensino fundamental (37%). Por região, a maior margem seria no Norte (38%), seguido por Centro-Oeste (35%) e no Nordeste (31%).
O presidente também seria reeleito ao considerar o critério de renda. A maior vantagem está entre os eleitores da classe C, em que 31% disseram que votariam nele. Nas classes A e B o presidente teria 27% das intenções de voto. Já entre os mais pobres, das classes D e E, 24%.
(Edição: André Rigue)