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    Bolsonaro: teste para coronavírus deu negativo e “vida segue normal”

    Presidente se submeteu a exame para identificar COVID-19 depois que secretário de Comunicação foi identificado com vírus após viagem

    O teste de coronavírus para o qual foi submetido o presidente Jair Bolsonaro deu negativo. Em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o resultado do exame saiu nesta sexta-feira (13) e não identificou a doença. 

    Na saída do Palácio do Alvorada, o presidente parou para cumprimentar turistas e apoiadores. Desta vez, sem máscara, diferentemente da transmissão ao vivo que gravou no dia anterior. Jair Bolsonaro falou a aproximadamente dois metros de distância das pessoas que o esperavam.

    “Apesar do meu teste negativo, eu vou manter uma certa distância de vocês”, disse o presidente. Segundo ele, “a vida segue normal e agora temos um grande desafio pela frente e muitos problemas para resolver”.

    Logo em seguida, Bolsonaro se encaminhou para o Palácio do Planalto. Não há compromissos oficiais na agenda divulgada no site do governo federal.

    Viagem aos EUA

    O presidente se submeteu ao teste depois que o secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com o novo coronavírus. Wajngarten acompanhou Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos no último final de semana.

    Todos os integrantes da comitiva presidencial foram testados. Pelas redes sociais, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou que também obteve resultado negativo para o teste a que se submeteu.

    “Fantasia” x realidade

    Depois de dizer que existe “muita fantasia” em torno do novo coronavírus, Bolsonaro mudou o tom e destacou a seriedade da transmissão da COVID-19 principalmente para os idosos, que fazem parte do grupo de risco.

    “O assunto de hoje vai ser basicamente o coronavírus que é o que está hoje na pauta do Brasil e do mundo”, disse Bolsonaro na live de quinta-feira. “Inclusive porque (o vírus) não tem uma grande letalidade, mas para quem tem mais de 60 anos aumenta um pouquinho (o risco), na base de 15%.”

    Na mesma transmissão em que apareceu de máscara ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), Bolsonaro desencorajou o comparecimento aos atos marcados para o próximo domingo (15).

    “O que nós devemos fazer agora é evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas, porque os hospitais não dariam vazão. Então, se o governo não tomar nenhuma providência, sobe e depois o sistema não suporta”, disse o presidente. 

    Casos no Brasil

    Em atualização divulgada nesta sexta, o Ministério da Saúde afirmou que o número de casos registrados no Brasil subiu para 98. Na quinta-feira, o registro oficial era de 77 casos.

    O estado com o maior número de registros é São Paulo, onde 56 pessoas foram infectadas, seguido pelo Rio de Janeiro, com 16. Segundo o Ministério, ainda há 1.485 casos sob investigação no país.

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