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    Bolsonaro processa Boulos por associá-lo à morte de Marielle Franco

    Ex-presidente pede uma indenização de R$ 50 mil ao pré-candidato à prefeitura de São Paulo

    Leonardo Ribbeiroda CNN

    Brasília

    O Tribunal de Justiça do Distrito Federal agendou para o dia 19 de julho uma audiência de conciliação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

    Bolsonaro cobra uma indenização de R$ 50 mil de Boulos por danos morais. Segundo a defesa do ex-presidente, o pré-candidato à prefeitura de São Paulo fez “ilações” e o acusou de suposta participação no assassinado da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

    A ação lista publicações no X (antigo Twitter) em que o deputado do PSOL teria apontado Bolsonaro como responsável pelo crime.

    A decisão de Bolsonaro de processar o adversário político ocorre após os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão serem apontados pela Polícia Federal como os mandantes dos assassinatos. Ambos estão presos desde o fim de março pela suspeita de participação no caso.

    Procurada pela CNN, a assessoria de Boulos afirma que o deputado “simplesmente cobrou que os inúmeros fatos públicos ligando os envolvidos no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes ao bolsonarismo sejam investigados” e que “em momento algum acusou o ex-presidente de participação no crime”. Diz também que “não existe acusação nem ilação contra Bolsonaro, apenas fatos que falam por si”.

    Recentemente, outra disputa entre Boulos e Bolsonaro foi parar na Justiça. O ex-presidente foi obrigado a excluir uma postagem que fez nas redes sociais com informações que seriam falsas sobre o deputado.

    No material compartilhado, uma reportagem intitulada “Governo coloca em sigilo números de fugas em presídios brasileiros”, Bolsonaro usou imagens do parlamentar junto com Lula.