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    Eleições 2022

    Bolsonaro pede direito de resposta em propaganda de Lula que o associa a assassinos

    Campanha do presidente argumenta que a propaganda eleitoral do presidenciável do PT veiculou informação "gravemente manipulada e distorcida", para "desqualificação e ofensa à imagem do candidato adversário"

    Gabriela CoelhoRudá Moreirada CNN

    A campanha de Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de direito de resposta contra propaganda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que o associa a amizades com assassinos conhecidos pelo público.

    No pedido, a campanha do presidente argumenta que a propaganda eleitoral do presidenciável do PT veiculou informação “gravemente manipulada e distorcida”, para “desqualificação e ofensa à imagem do candidato adversário”.

    “Causa verdadeira perplexidade que o grupo político adversário, que se autoproclama combatente das fake news, busque se valer de tão baixo e vil propaganda, que não apenas fortemente agride a imagem do candidato representado, mas desinforma a população quanto ao posicionamento do Presidente da República quanto a questão tão absurda”, afirmou a defesa de Bolsonaro.

    O texto da resposta exigida pela campanha do atual presidente diz que “Bolsonaro não é anuente com a prática de nenhum crime” e que “ aqueles que cometeram qualquer crime deverão ser julgados e cumprirem suas penas”.

    A campanha de Bolsonaro também quer dizer na TV e no Rádio que “a propaganda do Partido dos Trabalhadores que buscou associar sua imagem [de Bolsonaro] a autores de graves crimes (…) é mentirosa e teve único intuito de lhe ofender a honra e a moral”.

    “A liberdade de expressão não contempla ofensas à honra e à imagem de candidatos e tampouco descontextualizações grosseiras como a exposta na peça ora impugnada, razão pela qual a necessidade e a existência do Direito de Resposta para se combater ilícitos descritos no art. 58 da Lei das Eleições”.

    A defesa da campanha de Lula foi procurada pela CNN, mas ainda não se manifestou.

    *Publicado por Daniel Reis

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