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    Eleições 2022

    Bolsonaro foca em apoios regionais para segundo turno

    A aposta é que a lideranças políticas e governadores eleitos teriam mais força que partidos

    Kenzô Machidada CNN em Brasília

    Passado o primeiro turno, o QG da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) busca consolidar os palanques regionais para a disputa do segundo turno das eleições. O objetivo é receber apoio de personalidades e políticos fortes nas regiões para angariar votos. A expectativa dos estrategistas de campanha é que partidos políticos são importantes, mas personagens políticos podem ter mais poder na decisão do voto.

    O entendimento do QG bolsonarista é que a montagem de palanques regionais espalhados pelo Brasil, com candidatos que foram eleitos no primeiro turno e prefeitos aliados, por exemplo, tem um impacto maior na decisão do voto do que o acordo com a proposição partidária.

    O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou nesta terça-feira (4) apoio formal à candidatura de Jair Bolsonaro. A CNN apurou que a ala política do QG de Bolsonaro alinha conversas para tentar fechar palanque com ACM Neto (União Brasil- BA) na Bahia.

    Ao longo do primeiro turno ACM Neto disse que governaria em parceria com o presidente eleito, independentemente do grupo político. A tática lhe permitiu se afastar de Bolsonaro, a quem apoiou em 2018, e a se beneficiar da popularidade de Lula no Estado.

    Ainda nesta terça-feira (4) Jair Bolsonaro se encontra com o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). De acordo com relatos feitos à CNN, o presidente busca convencer Garcia a declarar apoio a sua candidatura à reeleição no segundo turno. Bolsonaro também deve procurar nos próximos dias aliados que conquistaram vagas no Congresso.

    Apesar do clima de otimismo por ter chegado ao segundo turno, o QG de Bolsonaro tem consciência que precisa de um feito inédito: vencer a eleição depois de terminar o primeiro turno na vice-liderança, o que até hoje nunca aconteceu nas eleições para a Presidência.

    Procurado, ACM Neto não se manifestou.