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    Bolsonaro ficou ‘furioso’ com operação contra aliados, dizem auxiliares

    Buscas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes

    Igor Gadelhada CNN

    O presidente Jair Bolsonaro ficou “furioso” com a operação da Polícia Federal que cumpriu, na manhã desta terça-feira (21), mandados de busca e apreensão contra seus aliados e apoiadores, disseram auxiliares presidenciais à CNN

    As buscas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito que apura financiamento dos investigados a atos “antidemocráticos”. 

    No Palácio do Planalto, a operação foi tratada por assessores do presidente como um “ato tirânico”. Esses auxiliares ressaltam que as buscas voltaram a azedar a relação do governo com o Supremo, com o qual Bolsonaro vinha tentando distensionar a relação.

    Irritado, o presidente já discute como reagir politicamente e juridicamente à operação, em uma série de reuniões ao longo do dia. Pela manhã, ele se reuniu no Planalto com ministros da área jurídica, entre eles, o da Justiça, André Mendonça, e o da AGU, José Levi Mello.

    A operação de hoje atingiu nomes como o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, do site Terça Livre, e o advogado Luís Felipe Belmonte e o publicitário Sérgio Lima, respectivamente, vice-presidente e marqueteiro da Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta criar.