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    Bolsonaro diz que vai a Copacabana no 7 de Setembro; prefeitura do Rio reafirma desfile no centro

    Em discurso a apoiadores no Recife, presidente diz que Brasil é "um dos melhores" países do mundo quando se fala de economia e cita queda do preço dos combustíveis

    Marcelo Camargo/Agência Brasil

    CNN

    O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (6) que comparecerá a um ato em Copacabana no feriado da Independência. Em discurso a apoiadores durante visita hoje ao Recife, Bolsonaro não comentou sobre o local de realização do desfile no Rio, mas confirmou que irá a Copacabana.

    “Temos algo tão ou mais importante que a própria vida, que é a nossa liberdade. E a grande demonstração disso eu peço a vocês que seja explicitada no próximo dia 7 de setembro. Estarei às 10h da manha em Brasília num grande desfile militar e às 16h em Copacabana no Rio de Janeiro”, afirmou.

    O prefeito do Rio, Eduardo Paes, reafirmou nesta sábado que os desfiles de 7 de Setembro estão programados para o centro da cidade, e não no bairro da zona sul carioca. Bolsonaro havia anunciado no sábado passado que as Forças Armadas e as forças auxiliares desfilariam na praia de Copacabana, local que tradicionalmente reúne apoiadores do presidente em diferentes datas, para marcar os 200 anos da Independência do Brasil.

    A prefeitura do Rio anunciou, na última quarta-feira (4), licitação para a montagem da estrutura do desfile em seu local tradicional, no entorno do Pantheon de Caxias, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no centro da cidade.

    Bolsonaro tem convocado manifestações de apoiadores no dia 7 de setembro em todo o país. No ano passado, o presidente também reuniu apoiadores no feriado da Independência, quando ameaçou desobedecer ordens do Supremo Tribunal Federal (STF).

    A ministra do STF Cármen Lúcia determinou na sexta-feira (5) que Bolsonaro se manifeste num prazo de cinco dias sobre a proposta de mudança de local do desfile militar no Rio.

    O presidente negou no discurso no Recife que o ato planejado seja eleitoral.

    “Esse movimento não é político, esse movimento não é de A nem de B nem de C, é um movimento do povo brasileiro, que não abre mão da sua liberdade, que defende de verdade a sua democracia e quer o bem de todos aqui no Brasil”, afirmou.

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, afirmou, no mesmo evento, que a celebração tem de ser uma festa “linda, cívica e tranquila”, sem ameaças.

    Preço dos combustíveis e ICMS

    Neste sábado, Bolsonaro disse ainda que o Brasil é “um dos melhores” países do mundo quando se fala de economia.

    “Basta ver os preços dos combustíveis, que estão altos ainda no mundo todo, e nós baixamos para ter uma das gasolinas mais baratas do mundo”, declarou, a apoiadores.
    O preço da gasolina no Brasil está abaixo da média global, segundo um levantamento da base de dados Global Petrol Prices divulgado no fim de julho.

    Segundo o levantamento, os países mais ricos têm preços mais altos, enquanto tanto os mais pobres quanto os produtores e exportadores de petróleo registram valores consideravelmente mais baixos.

    No mesmo evento no Recife, o presidente também criticou os governadores. “Vamos, cada vez mais, impondo a nossa política no Brasil. Chega de governadores faturarem com o ICMS de vocês.”

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

    *Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo

    Galeria: os candidatos à Presidência da República