Bolsonaro critica CPI da Pandemia por meio de redes sociais
Presidente chamou a comissão de "circo" e questionou a credibilidade do depoente Cristiano Carvalho
Mesmo internado em um hospital de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) utilizou as redes sociais para criticar o andamento da CPI da Pandemia.
Bolsonaro chamou a comissão de “circo” e disse que “Renan [Calheiros], Omar [Aziz] e Saltitante [em alusão ao senador Randolfe Rodrigues] estão mais para três otários que três patetas”.
“O que frustra o G-7 é não encontrar um só indício de corrupção em meu Governo. No caso atual querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago”, escreveu o presidente.
Nas postagens, o chefe do Executivo também ironizou o depoimento do representante da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, à CPI. Além disso, Bolsonaro também questionou a credibilidade da testemunha ouvida nesta quinta-feira (15).
– O que frustra o G-7 é não encontrar um só indício de corrupção em meu Governo. No caso atual querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago.
– No circo da CPI Renan, Omar e Saltitante estão mais para três otários que três patetas.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 15, 2021
“Segundo Cristiano a Davati nunca pagou despesas do Dominghetti nem a própria. Cristiano diz ainda que até sua passagem aérea para Brasília a pagou com milhas próprias (quanta ‘honestidade’)”, publicou.
“Um ‘negócio’ bilionário onde o Cristiano para “sobreviver” usa do artifício de se beneficiar do Auxílio Emergencial (sacou e não devolveu R$ 4.100,00 em 2020)”, finalizou Bolsonaro.
O presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM), disse à CNN que não iria responder as postagens.
“Nós torcemos pela saúde do presidente, torço muito pela saúde porque eu quero debater politicamente com o presidente Bolsonaro em plena forma física, e não com uma pessoa que tá convalescendo. Pelos problemas que estamos assistindo, eu não creio que ele tuitou isso”, afirmou.
Com informações de Cassius Zeilmann, da CNN