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    Eleições 2022

    Bolsonaro chama de estapafúrdia decisão do TSE e diz que seguirá fazendo lives no Alvorada

    O ministro Benedito Gonçalves, da Corte Eleitoral, proibiu o presidente de fazer de lives de teor eleitoral no Palácio da Alvorada

    Teo Curyda CNN , em Brasília

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a decisão deste sábado do corregedor-geral de Justiça Eleitoral que o proibiu de realizar transmissões ao vivo de cunho político-eleitoral do Palácio da Alvorada e afirmou que seguirá fazendo as lives.

    “É uma decisão estapafúrdia. Invasão de propriedade privada. Enquanto eu for presidente lá é minha casa”, afirmou o presidente, que busca a reeleição e é hoje o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto.

    Bolsonaro afirmou que seguirá realizando lives do Alvorada e avisou que neste domingo fará uma transmissão ao vivo. “Vou fazer live. Hoje vai ter live”, disse. O presidente conversou brevemente com jornalistas durante um passeio de moto por Brasília, neste domingo.

    Ao ser questionado sobre a possibilidade de recorrer da decisão, Bolsonaro respondeu: “Pergunta para a AGU [Advocacia Geral da União].

    No sábado (24), o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, proibiu Bolsonaro de realizar gravação e transmissão de lives com pronunciamentos político-eleitorais nas dependências internas do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, do Palácio do Planalto, de onde o presidente despacha diariamente, e com a utilização de aparato estatal, sobretudo de intérprete de libras custeado pelo erário.

    “Os indícios até aqui reunidos indicam que, no caso, tanto o imóvel destinado à residência oficial do Presidente da República quanto os serviços de tradução para libras custeados com recursos públicos foram destinados à produção de material de campanha. Trata-se, ademais, de recursos inacessíveis a qualquer demanda os demais competidores, e que foram explorados pelo primeiro investigado”, escreveu o ministro em sua decisão.

    “Dispensa comentários [essa decisão]. É a minha casa lá [o Palácio da Alvorada]. Quando eu cheguei [à Presidência em 2019] eu desliguei o aquecedor da piscina [do Palácio da Alvorada]. Acho que é mais de R$ 10 mil por mês [de economia]”, afirmou, ao rebater o argumento do ministro de prejuízo aos cofres públicos.

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