Bolsonaro chama Chávez e Maduro de canalhas durante campanha: “lá virou inferno”
Presidente afirmou que eleição da esquerda "acabou" com outros países da América do Sul
Jair Bolsonaro (PL) chamou Nicolás Maduro e Hugo Chávez, presidente e ex-presidente de Venezuela, respectivamente, de canalhas durante campanha em São José dos Campos (SP) nesta quinta-feira (18). Ele afirmou que a população venezuelana foge do “país mais rico do mundo em petróleo” porque “lá virou um inferno”.
“País mais rico do mundo em petróleo, escolheram canalhas apoiados pelo Lula para serem presidente lá: Chávez e Maduro. Transformou o país em uma miséria (sic). O povo que está mais pobre do que o povo haitiano”, disse o chefe do Executivo ao lado de uma venezuelana.
“Esse é o destino de quem vota nessa canalhada do PT. Esses vagabundos que nós temos aqui no Brasil e em vários outros países da América do Sul“, acrescentou.
“O que está em jogo é o bem contra o mal. É a nossa liberdade”, ressaltou. Ele disse também que não há mais “cães e gatos” no país, que teriam sido usados como alimento.
Bolsonaro também pontuou que, após a eleição de Gustavo Petro como presidente da Colômbia — apoiado por Lula (PT) –, o país “começou a acabar”.
A venezuelana que estava ao lado do presidente disse que as famílias são separadas, “exiladas” e que as pessoas “não têm ideia do que significa um governo de um país comunista ou socialista”.
“Somos uma história real. Venezuela, Cuba, Nicarágua, Argentina. [Vocês] não têm ideia do que passam as pessoas dos que tomam o governo e destroem países prósperos e ricos como os nossos”, disse.
Jair Bolsonaro pontuou que todos os imigrantes venezuelanos em território brasileiro estão acolhidos e com visto provisório.
Ainda se referindo à esquerda, disse: “Uns vagabundos que afundaram o Brasil durante anos. Vagabundo é elogio para eles. São destruidores, parasitas. Quase destruíram o Brasil em 14 anos”.
A CNN entrou em contato com o Partido dos Trabalhadores (PT) para comentar as afirmações do presidente e aguarda resposta.
(publicado por Tiago Tortella, da CNN)