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    Big techs dizem que PL das Fake News ameaça “internet livre, democrática e aberta”

    Em carta aberta, Facebook, Instagram, Twitter, Google e Mercado Livre se posicionaram contra o projeto que tramita no Congresso

    Daniel Adjutoda CNN

    Facebook, Instagram, Twitter, Google e Mercado Livre decidiram quebrar o silêncio sobre o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados sobre as fake news.

    Aprovado no Senado, o “PL das Fake News” está prestes a ser votado pelos deputados.

    As big techs, em carta aberta, afirmam que o projeto “passou a representar uma potencial ameaça para a Internet livre, democrática e aberta que conhecemos hoje”.

    As empresas alegam que, se aprovado como está, as plataformas serão desestimuladas a tomar medidas para manter o que chamam de “ambiente saudável online”.

    As quatro empresas começam a carta afirmando que não querem que notícias falsas se espalhem nas redes e que têm investido em “recursos e ações concretas e transparentes para combater a desinformação”.

    Pontos questionados

    Entre os pontos questionados pelas plataformas está a remoção de conteúdo falso, com desinformação ou discurso de ódio. Segundo as empresas, o projeto “traz exigências severas caso as plataformas tomem alguma medida que seja posteriormente questionada e revertida”.

    As plataformas defendem que isso acabará gerando uma “enxurrada de processos judiciais”, o que, segundo elas, as levaria “a agir menos na moderação de conteúdo, deixando o ambiente on-line mais desprotegido do discurso de ódio e da desinformação”.

    As big techs criticam, ainda, a forma com que o projeto prevê a publicidade nas plataformas e a remuneração de veículos de imprensa que publicam notícias nas redes.

    As empresas afirmam que o texto do projeto não deixa claro quais seriam os critérios para definir tais veículos, podendo prejudicar, segundo as big techs, mídias menores.

    “Isso pode acabar favorecendo apenas os grandes e tradicionais veículos de mídia, prejudicando o jornalismo local e independente, e limitando o acesso das pessoas a fontes diversificadas de informação”, justificam.

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