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    Barroso recebe no STF bancada negra da Câmara

    Presidente da Corte ouviu dos deputados demandas para efetivar direitos estabelecidos na Constituição

    Presidente do STF, Luís Roberto Barroso fez reunião com a bancada negra da Câmara do Deputados nesta segunda-feira (20)
    Presidente do STF, Luís Roberto Barroso fez reunião com a bancada negra da Câmara do Deputados nesta segunda-feira (20) Gustavo Moreno/SCO/STF

    Lucas MendesTaísa Medeirosda CNN

    Brasília

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, recebeu, nesta segunda-feira (20), a bancada negra da Câmara dos Deputados.

    O grupo foi criado no começo de novembro como forma de dar mais atenção às pautas com temática racial que tramitam no Congresso.

    Na Suprema Corte, os deputados falaram a Barroso sobre as demandas da bancada e as ações necessárias em prol da população negra.

    Também trataram da ação que começará a ser analisada pela Corte na quarta-feira (22). Ela pede a elaboração de um plano para enfrentamento ao racismo institucional e à “política de morte à população negra”.

    Barroso disse aos deputados que o avanço social das pessoas negras é uma “causa comum que une conservadores, liberais e progressistas”.

    O ministro citou a necessidade de melhoria da qualidade da educação básica. Também falou sobre o fato de que as pessoas que mais morrem no Brasil são negras e da política de drogas que “produz superencarceramento de jovens negros”.

    Segunda vice-coordenadora da bancada, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), o grupo busca efetivar disposições da Constituição. “Muitos artigos [da Constituição] dizem respeito à população negra e indígena, que ainda não foram regulamentados. E outros que estão apenas com decreto governamental”, afirmou.

    Ela citou como uma de suas preocupações a situação dos quilombos urbanos. “São os que mais dificuldades temos encontrado para que sejam titulados”, declarou.

    Também integrante da bancada, a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) disse que há um “desafio” para efetivar direitos que estão na Constituição. “A desigualdade racial atravessa as diferentes desigualdades. A pobreza é negra, maiores índices de feminicídio é negro”, afirmou.

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