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    Barroso prorroga por 60 dias inquérito sobre atos de Bolsonaro durante a pandemia

    Ministro do STF acatou pedido da PGR para prorrogar a investigação sobre possível incitação ao crime

    Gabriel HirabahasiRodrigo Vasconcelosda CNN em Brasília

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou, nesta quarta-feira (3), a prorrogação por 60 dias do inquérito sobre atos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados do governo durante a pandemia da Covid-19.

    Barroso acatou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para continuar com a investigação sobre possível incitação ao crime, aberta após o relatório final da CPI da Pandemia.

    “Defiro o pedido de prorrogação do prazo para continuidade das investigações, por mais 60 dias, nos termos formulados pela Procuradoria-Geral da República. Com relação ao acesso os arquivos produzidos pela CPI, verifico que tais arquivos já foram compartilhados neste feito pelo Senado em atenção a requerimento da Procuradoria-Geral da República”, disse Barroso.

    Apesar de conceder a prorrogação pedida pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, Barroso discordou no prazo solicitado pelo Ministério Público.

    A PGR queria que o prazo fosse prolongado por mais 90 dias para investigar as supostas práticas de incitação ao crime durante a época de combate à Covid.

    Além de Bolsonaro, também são alvos do inquérito: Onyx Lorenzoni, Flávio Bolsonaro, Ricardo Barros, Eduardo Bolsonaro, Osmar Terra, Bia Kicis, Carla Zambelli e Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior.