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    Barroso extingue ações contra campanha ‘O Brasil Não Pode Parar’

    Ministro do Supremo entendeu que peças de propaganda não serão levadas adiante pelo governo

    Gabriela Coelho , Da CNN, em Brasília

     

    Luís Roberto Barroso, Supremo Tribunal Federal, Tribunal Superior Eleitoral
    O ministro do STF, Luís Roberto Barroso
    Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom – 14.set.2018/Agência Brasil

    O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extinguiu as duas ações que tratavam da veiculação da campanha “O Brasil não pode parar”, que pregava o retorno das atividades econômicas em meio à pandemia do novo coronavírus. Ele entendeu que, conforme as informações prestadas pelo governo, a campanha não será levada adiante. 

    “Tendo em vista as informações prestadas pela Presidência da República e pela Advocacia Geral da União no sentido de que a União não pretende deflagrar a campanha “O Brasil não pode parar” (cujo vídeo preliminar circulava pela internet), já não há razão para o prosseguimento dos presentes processos”, disse. 

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    No final de março, o ministro impediu a produção e circulação, por qualquer meio, da campanha “O Brasil Não Pode Parar”, mote adotado por apoiadores de Jair Bolsonaro para defender o fim de medidas de isolamento social adotadas por governos estaduais e municipais contra a disseminação do novo coronavírus. 

    Após repercussão negativa e diversas ações judiciais contra a campanha, o governo apagou ao menos três publicações com o slogan nas redes sociais que defendiam o fim do isolamento social.

    Um vídeo com a mesma temática chegou a circular pelo WhatsApp e redes sociais. Ao final das imagens, aparece a marca do governo federal. Um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, compartilhou a peça em suas redes sociais.

    A Secom admitiu a existência do vídeo, mas disse que se tratava de um projeto “experimental”, que não passou pelo crivo do governo. Também disse que “por enquanto” não há campanha em circulação. As ações no Supremo foram propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e pela Rede Sustentabilidade.

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