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    Barroso envia à PGR pedido sobre suposta interferência de Bolsonaro na Petrobras

    Medida acontece após Roberto Castello Branco revelar que seu antigo celular funcional tinha provas que poderiam incriminar o chefe do Executivo

    Gabriela Coelhoda CNN

    em Brasília

    O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido apresentado pelo líder da oposição no Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na Petrobras.

    A ação foi apresentada após uma reportagem do portal “Metrópoles” afirmar que o ex-presidente da estatal Roberto Castello Branco declarou em um grupo privado que seu antigo celular funcional tinha provas que poderiam incriminar o mandatário.

    “Se eu quisesse atacar o Bolsonaro, não foi e não é por falta de oportunidade. Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões
    de dólares para seus acionistas (Petrobras), sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles (convites) e, quando falo, procuro evitar ataques. No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que podem incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, teria dito o ex-gestor em um grupo de aplicativo de mensagens.

    No pedido, o parlamentar também solicita que o celular do ex-presidente da Petrobras seja apreendido e periciado.

    “Nos termos do Regimento Interno do STF, o Tribunal não processará comunicação de crime, encaminhando-a à Procuradoria-Geral da República. Assim, como de praxe, dê-se vista à Procuradoria-Geral da República para manifestação”, disse Barroso.

    Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.