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    Eleições 2022

    Barroso: “Democracia brasileira viveu momentos graves”

    Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, fala em resistência das instituições

    Urnas eletrônicas
    Urnas eletrônicas 22/10/2018REUTERS/Rodolfo Buhrer

    Por Ricardo Brito, da Reuters

    O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira (17) esperar que não haja mais esforços para descredibilizar as urnas eletrônicas, em discurso de encerramento dos trabalhos da corte neste ano.

    O atual presidente do tribunal destacou que a democracia brasileira viveu “momentos graves” este ano, com ameaças de fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, mas destacou que as instituições resistiram e afastaram o fantasma do retrocesso e da queda da legalidade constitucional.

     

    Barroso citou ainda que a Justiça Eleitoral sofreu repetidos ataques e acusações falsas de fraude, além de ofensas a seus integrantes.

    “Espero que não haja novos esforços para descredibilizar o sistema que tem assegurado a credibilidade da democracia brasileira”, disse ele, após falar que a eventual adoção do voto impresso é “página virada”.

    O presidente Jair Bolsonaro fez uma série de ataques às urnas eletrônicas e ameaçou não reconhecer o resultado das eleições do próximo ano se não houvesse a mudança do sistema de voto para a adoção do voto impresso pela urna eletrônica.

    Entretanto, a Câmara dos Deputados rejeitou a proposta em votação pautada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que é aliado de Bolsonaro.

    No discurso de encerramento do ano, Barroso afirmou que o atual sistema eleitoral é imune a fraudes porque não está conectado com rede de computadores.

    Antes do pronunciamento, o TSE elegeu o ministro Edson Fachin como próximo presidente do TSE. Ele assume em fevereiro e ficará no cargo até agosto, quando será substituído por Alexandre de Moraes, que será responsável por conduzir a corte em meio às eleições do próximo ano.