Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Eleições 2022

    “Bandido que levantar arma para polícia vai levar bala”, afirma Rodrigo Garcia

    Fala do governador aconteceu durante anúncio do aumento do efetivo policial na cidade de São Paulo para a "Operação Sufoco"

    Carolina FigueiredoTiago Tortellada CNN , em São Paulo

    O governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), anunciaram, nesta quarta-feira (4), o aumento do efetivo policial na capital paulista para a “Operação Sufoco”. Durante a coletiva de imprensa, Garcia afirmou que “o bandido que levantar arma para polícia vai levar bala”.

    “O bandido que levantar arma para polícia vai levar bala da polícia que, dentro dos limites da lei, vai agir com muito rigor em relação à criminalidade”, pontuou o governador.

    O contingente policial na capital atualmente é de 5 mil agentes. Com a medida, chegará a 9,7 mil. Além disso, serão disponibilizadas mais 1,5 mil viaturas e seis helicópteros – cinco da Polícia Militar e outro da Polícia Civil.

    A Guarda Civil Metropolitana (GCM), por sua vez, contará com mais 750 profissionais, totalizando 2.574 por dia.

    De acordo com o anúncio, a Operação Sufoco realizará ações integradas das polícias Militar e Civil e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) em toda cidade. Porém, foram destacados 500 pontos de atenção, que incluem grandes corredores de trânsito, como as marginais Tietê e Pinheiros, avenida Rebouças e corredor Norte-Sul; áreas com maior incidência de ocorrências; e “pontos de desordens”.

    Para o aumento do efetivo policial, a quantidade de vagas em programas que permitem que policiais atuem em jornadas extras, ou seja, em seu horário de folga. O custo para os cofres públicos será de R$ 41,8 milhões por mês, contemplando o pagamento das jornadas extras dos policiais e utilização das viaturas e aeronaves.

    Parceria com plataformas contra falsos entregadores

    Nesta quarta-feira (4), também houve o anúncio de uma parceria entre o governo estadual e os aplicativos de entregas para “evitar que criminosos se passem por esses profissionais para realizar roubos”. Isso acontece após o latrocínio de um homem de 20 anos por um “falso entregador” no dia 25 de abril.

    O convênio contemplará o compartilhamento dos bancos de dados dos aplicativos com o Detecta, o sistema de monitoramento inteligente do governo que utiliza o monitoramento de câmeras e “o maior banco de dados de informações policiais da América Latina”. Segundo a administração estadual, essa medida já começou e será ampliada.

    Além disso, serão feitas ações educativas em uma “campanha de conscientização sobre os serviços de entrega por aplicativos”, assim como blitzes.

    Tópicos