Bahia e Minas Gerais têm o maior número de candidatos disputando a reeleição
Entre os mais de 28 mil candidatos no país, 1.324 estão tentando mais quatro anos de mandato
Os estados de Bahia e Minas Gerais possuem maior proporção de políticos tentando reeleição em 2022. Os dados são de análise feita pela CNN com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os estados de Bahia e Minas Gerais possuem mais de 4,7% dos candidatos tentando reeleição, à frente do Paraná, com 4,4%, terceiro colocado no levantamento. São Paulo, com o maior número absoluto de candidaturas, aparece em quarto, com 4,18% dos políticos tentando se reeleger, e o Rio de Janeiro, com 3,24%, completa os cinco primeiros.
- Bahia – 82 (4,95% de 1.654)
- Minas Gerais – 121 (4,77% de 2.534)
- Paraná – 69 (4,41% de 1.564)
- São Paulo – 151 (4,18% do total de 3.610)
- Rio de Janeiro – 89 (3,24% de 2.741)
Dentre os mais de 28 mil candidatos em todo o Brasil, foi possível identificar 1.324 candidatos que informaram que estão tentando reeleição, o que representa 4,6% do total.
Entre os 26 estados e o Distrito Federal, São Paulo é o que registra o maior número de candidaturas para 2022 (3.610), seguido por Rio de Janeiro (2.741), Minas Gerais (2.534), Bahia (1.645) e Paraná (1.564).
Divisão por cargos
Quando o recorte de candidatos à reeleição é dividido de acordo com o cargo disputado, o maior índice é o de governadores, com 20 dos 27 atuais chefes estaduais tentando ficar mais quatro anos no cargo. São 8,97% do total de 223 candidatos registrados para comandar o Executivo estadual.
No Senado, 14 dos 81 parlamentares estão tentando a reeleição (5,93% do total de 236 candidatos). Nas eleições de 2022, vale lembrar, apenas 27 das 81 vagas ao Senado – um terço – serão renovadas.
Já na Câmara dos Deputados, onde todas as 513 cadeiras estarão em disputa, 454 deputados federais (4,36% do total de 10.407 candidatos) vão tentar a reeleição.
O outro cargo em disputa é para as Assembleias Legislativas dos estados, com um total de 16.449 candidaturas registradas. São 809 deputados estaduais ou distritais que buscam mais quatro anos de mandato (4,92% do total de candidatos ao cargo).
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.
O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.
Fotos – Todas as mulheres candidatos à Presidência
- 1 de 11
Lívia Maria (PN), em 1989, foi a primeira candidata a presidente; ela ficou na 16ª colocação, com 0,26% dos votos válidos, no pleito que terminaria com vitória de Fernando Collor (PRN) no segundo turno • Reprodução
- 2 de 11
Thereza Ruiz (PTN), em 1998, foi a segunda a concorrer. Ela obteve 0,25% dos votos válidos. Ela ficou na 10ª colocação em uma disputa de 12 candidatos - o vencedor foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB), reeleito no primeiro turno • Reprodução
- 3 de 11
Em 2006, a então senadora Heloísa Helena (PSOL) foi a primeira mulher a romper a barreira de 1 milhão de votos - ela, na verdade, conseguiu o voto de 6.575.393 dos eleitores (6,85% dos votos válidos) e ficou em terceiro lugar na eleição que seria vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reeleito no segundo turno • JOEDSON ALVES/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 4 de 11
As eleições de 2006 também marcaram a primeira chapa 100% feminina da história das eleições brasileiras. A cientista política Ana Maria Rangel, candidata a presidente, e a advogada Delma Gama, candidata a vice, formaram a chapa do PRP e receberam 0,13% dos votos válidos • Reprodução
- 5 de 11
Em 2010, Dilma Rousseff (PT), candidata do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi a primeira mulher presidente na história do Brasil. No segundo turno, a petista recebeu 58,99% dos votos válidos e venceu o pleito contra José Serra (PSDB), conquistando a reeleição quatro anos depois, dessa vez contra Aécio Neves (PSDB). Dilma acabou sofrendo impeachment em 2016
- 6 de 11
Marina Silva, então senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, concorreu pela primeira vez em 2010, repetindo a dose em 2014 e 2018, sempre por partidos diferentes. Pelo PV, ela ficou em terceiro em 2010 (19.33% dos votos válidos), e terminou na mesma posição em 2014, agora pelo PSB, com 21,32%. Em 2018, pelo partido que ajudou formar, a Rede, ficou na oitava posição (1% dos votos válidos) • Victor Moriyama/Getty Images
-
- 7 de 11
O pleito de 2014 também teve a participação feminina de Luciana Genro (PSOL) - a terceira presidenciável naquele ano. Luciana foi a quarta colocada no primeiro turno, atrás de Dilma, Aécio e Marina, com 1,55% dos votos válidos • JF DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO
- 8 de 11
Candidata a presidente em 2022, Vera Lúcia (PSTU) já havia tentando o mesmo cargo em 2018, na chapa "puro sangue" com Hertz Dias - a dupla ficou em 11º lugar entre 13 candidatos, com 0,05% dos votos válidos. Nas eleições de 2022, ela formará chapa 100% feminina com a indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão • Romerito Pontes/Divulgação
- 9 de 11
A senadora Simone Tebet (MDB) foi confirmada candidata à Presidência e, dias depois, anunciou outra senadora, Mara Gabrilli (PSDB), como sua vice. É a primeira chapa 100% feminina da história de partidos que têm representação no Congresso • 25/05/2022REUTERS/Adriano Machado
-
- 10 de 11
Sofia Manzano (PCB) foi a décima candidata à Presidência da história do Brasil. Ela concorrerá tendo como vice o jornalista Antonio Alves, também do PCB • Pedro Afonso de Paula/Divulgação
- 11 de 11
Senadora Soraya Thronicke (MS) foi confirmada pelo União Brasil como a 11ª candidata à Presidência da história do Brasil; seu nome para vice é o economista Marcos Cintra, do mesmo partido • ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO