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    Autor da “PEC Kamikaze” diz que proposta é “minimizar impactos” em combustíveis

    Em entrevista à CNN, senador Carlos Favaro (PSD-MT) afirmou que projeto tem a intenção de fazer "algo simples e factível, sem a pretensão de corrigir todos os problemas"

    Ester CassaviaElis FrancoLéo Lopesda CNN

    em São Paulo

    O relator da PEC dos Combustíveis Fernando Bezerra (MDB-PE) reformulou as medidas e decidiu abandonar como havia sido pensada inicialmente e resgatar em seu lugar a chamada “PEC Kamikaze”.

    Em entrevista à CNN nesta quinta (30), o autor da proposta, senador Carlos Favaro (PSD-MT) disse que o objetivo da medida é fazer “algo simples, factível, que pudesse minimizar os impactos” do aumento nos preços dos combustíveis.

    “Sem a pretensão de corrigir todos os problemas dos combustíveis. Para que depois possamos tomar medidas estruturantes com o tempo, e aí sim ter uma nova política de preços na Petrobras”, acrescentou Favaro, que discorda do nome “Kamikaze”, que foi popularizado.

    “Kamikaze e irresponsável é o povo passar fome”, afirmou.

    A proposta feita no começo do ano foi chamada de PEC suicida pela equipe econômica do Planalto, pois segundo Paulo Guedes a implementação poderia levar a desarranjo fiscal e alta do dólar e dos juros.

    Na junção das duas propostas, o governo passa a conceder benefícios que terão um custo extra de R$ 38,75 bilhões. Dessa forma, a fila do programa Auxílio Brasil seria zerada, além de aumentar para R$ 600 o valor do benefício neste ano.

    Para permitir o aumento de gastos em ano eleitoral e o furo no teto de gasto, a estratégia do governo será decretar estado de emergência.

    “Se a gente tivesse votado em fevereiro, não precisaríamos de um estado de emergência, porque estávamos fora do período eleitoral”, afirmou o senador à CNN.

    “Quatro meses debatendo coisas mirabolantes, e chegou à conclusão que tem que fazer o que é possível”, completou.