Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Augusto Aras defende “liberdade de ir e vir” em pronunciamento sobre interdição de rodovias

    Procurador-geral da República também mencionou a “preservação da liberdade de expressão pacífica e ordeira” em pronunciamento

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    Augusto Aras, procurador-geral da República, disse que o Ministério Público Federal (MPF) está empenhado em preservar tanto a “liberdade de expressão pacífica” quanto “a liberdade de ir e vir” ao comentar as interdições de rodovias ao redor do Brasil. O pronunciamento foi transmitido na noite desta terça-feira (1º).

    “Nós do Ministério Público brasileiro estamos empenhados na preservação da liberdade de expressão pacífica e ordeira em locais públicos, sem armas, como diz a Constituição”, disse Aras.

    “Temos feito todos os esforços desde ontem, segunda-feira, no sentido de buscar decisões judiciais em todo o Brasil e também no tribunal superior para que as rodovias sejam liberadas, preservando o abastecimento, a ordem econômica e a liberdade de ir e vir de todos os brasileiros e brasileiras”, completou.

    Levantamento da CNN Brasil indica que, até as 16h30 desta terça-feira (1º), havia ao menos 233 bloqueios (totais ou parciais) em rodovias federais do país.

    Os dados, compilados pelas unidades estaduais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mostram a ocorrência dos protestos em 18 estados e no Distrito Federal.

    Às 16h37, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, em Brasília, seu primeiro discurso após a derrota no segundo turno das eleições. Além de agradecer os mais de 58 milhões de votos que recebeu, ele também comentou as manifestações que bloqueiam vias em todo o país.

    “Os atuais movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser como os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como a invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, concluiu.

    Tópicos