Auditoria proposta por militares não está garantida para as próximas eleições, avaliam integrantes do TSE
Apesar da avaliação, fontes da corte eleitoral afirmam que modelo gera custos para os tribunais regionais eleitorais e não está garantido para as próximas eleições
À CNN, fontes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avaliaram que “valeu a pena” ter testado o modelo agora em 2022 e que “a experiência foi boa”. Mas ainda não é possível dizer que será incorporado às formas de auditoria do voto.
No entanto, integrantes do TSE afirmam que o modelo de auditoria do voto com biometria, proposto pelos militares, ainda não provou que vale o custo-benefício.
Pelo modelo, depois de digitar os números na urna, o eleitor precisaria validar o voto pela impressão digital. Mas há avaliação que essa checagem poderia encarecer o processo de votação.
O teste nestas eleições exigiu a organização de espaços monitorados com câmeras de segurança, instalação de máquinas de biometria para confirmação do voto e treinamento de pessoal.
A decisão de fazer os testes veio em setembro. Nem todos tribunais regionais eleitorais quiseram participar do projeto-piloto e pediram para fazer o teste de integridade padrão, sem biometria.
Atualmente, há 40 oportunidades de checagem do processo eleitoral, incluindo a disponibilização dos códigos fonte para universidades e partidos políticos que quiserem auditar.