Auditoria do TCU não achou divergências entre votos nas urnas e os registrados pelo TSE
Auditores analisaram, até o momento, 3.100 boletins de urnas, o equivalente a 74,5% do total da amostra definida para a primeira etapa do processo eleitoral deste ano
O trabalho de checagem feito por auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) nos boletins de urna que vem sendo realizado desde o início de outubro não encontrou divergências entre os votos inseridos pelos eleitores nas urnas eletrônicas e os que foram contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no primeiro turno das eleições.
Os auditores do TCU analisaram, até o momento, 3.100 boletins de urnas, o equivalente a 74,5% do total da amostra definida para a primeira etapa do processo eleitoral deste ano. O trabalho de auditoria dos servidores do TCU será realizado em 4.161 boletins de seções eleitorais de todos os Estados e do Distrito Federal.
O relatório parcial do TCU aponta que nenhuma divergência foi encontrada nos cerca de 4,5 milhões de informações comparadas até o momento.
Esses dados serão apresentados pelo ministro Bruno Dantas, presidente em exercício do TCU, ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, em uma reunião que acontece às 18h30 desta quinta-feira (27). No encontro, Dantas entregará a Moraes um link de acesso ao painel do TCU que permite o acompanhamento em tempo real da fiscalização das 4.161 urnas.
O Painel de Avaliação da Integridade dos Boletins de Urna nas Eleições Gerais de 2022 permite que a população visualize os boletins de urna digitalizados. A atualização das informações do painel é realizada durante a madrugada e será realizada todos os dias até a conclusão dos trabalhos.
O boletim de urna é o documento emitido em cada seção eleitoral após o final da votação em uma urna eletrônica. Ele traz, entre outras informações, o total de votos por partido, por candidato, o total de votos nulos e em branco e de comparecimento em voto.
O TCU inspeciona, desde o ano passado, o sistema de votação e deve concluir essa auditoria em março do ano que vem. Até agora, o tribunal concluiu que as urnas são auditáveis, confiáveis e transparentes.
Neste domingo (30), quando será realizado o segundo turno das eleições, nos mesmos moldes do que ocorreu no dia 2 de outubro, 54 auditores do TCU vão coletar boletins de urna nas seções eleitorais dos 26 estados e do DF.
Cada auditor vai recolher 10 boletins, totalizando 540 documentos. Uma equipe de plantão no TCU receberá as informações e começará a checagem com os dados divulgados pelo TSE a partir das 19h de domingo.
