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    Atentado em Brasília: “Quem defende anistia está em situação ainda mais difícil”, diz Padilha à CNN

    Ministro pontua que ficou um “alerta geral” para as instituições após o atentado em Brasília na quarta-feira

    Taísa MedeirosTainá Falcãoda CNN , Brasília

    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, avalia que o PL da Anistia perde força após o atentado ocorrido na noite de quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

    “Acho que quem defende isso está em situação ainda mais difícil de fazer essa defesa porque cada vez fica mais nítida a importância de ter a apuração e a punição veemente, respeitando todo o processo democrático, processo legal e com direito à defesa”, comentou em entrevista ao Bastidores CNN (de segunda a sexta, 12h).

    O projeto de lei prevê um perdão a investigados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ele chegou a ser pautado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas, por decisão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), foi criada uma comissão especial para discutir a proposta.

    Padilha pontua que, caso não haja responsabilização pelos crimes cometidos em 8 de janeiro, “as pessoas começam a se sentir à vontade para cometer crimes como esses”.

    O ministro ainda ressaltou a importância de que a sociedade brasileira se mantenha em alerta para atos extremos como esse. “Nós não queremos isso. Não queremos ver pessoas morrendo estimuladas por uma cultura do ódio, por uma prática pervertida da política que é simbolizada por essa extrema direita. Não queremos ver pessoas morrendo, seus familiares e amigos sofrendo com isso e as instituições também sofrendo com isso”, frisou.

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