Ataques a pesquisas são semelhantes aos ataques às urnas, diz especialista
Em entrevista à CNN nesta quinta (22), a professora de Ciências Políticas Flávia Biroli analisou o cenário eleitoral a nove dias do primeiro turno
A professora de Ciências Políticas da Universidade de Brasília (UnB) Flávia Biroli afirmou, nesta quinta-feira (22), que os “ataques as pesquisas eleitorais são parte de um contexto mais amplo de ataque as instituições democráticas”.
Ela comentou, em entrevista à CNN, o relato de um pesquisador do Datafolha que alegou ter sido agredido com socos e chutes em Ariranha, no interior de São Paulo, na tarde de terça-feira (20).
“Os ataques são estratégia política e têm semelhança muito grande com os ataques às urnas eletrônicas. O objetivo é gerar desconfiança e isso é muito sério.”
A especialista ressaltou que “os processos de eleição são fundamentais para nossa democracia”. Para ela, é necessário “respeitar esses processos como parte da gestão da democracia no país”.
Questionada sobre o cenário eleitoral, Biroli disse que as pesquisas eleitorais “convergem em cenário de estabilidade”. Segundo ela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “tem o desafio de conquistar votos de indecisos”, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa “encontrar maior adesão entre grupos que apresentam rejeição estável com relação a ele”.
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.
O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.
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