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    Após sair do PT, Marília Arraes diz que apoio a Lula é “inegociável”

    Pré-candidata ao governo de Pernambuco se filiou ao Solidariedade nesta sexta-feira (25)

    Douglas PortoLudmila Candalda CNN* , em São Paulo

    A deputada federal Marília Arraes, pré-candidata ao governo de Pernambuco, declarou, nesta sexta-feira (25), em entrevista à CNN, que seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é inegociável após deixar o Partido dos Trabalhadores e se filiar ao Solidariedade.

    “Inegociável para mim é apoiar o presidente Lula. Inclusive faço isso desde que era do PSB na minha juventude. Quando o PSB lançou em 2002 a candidatura de [Anthony] Garotinho, eu já votava no presidente Lula”, afirmou Marília.

    “De maneira alguma deixaria de apoiá-lo, principalmente em um momento como esse que o Brasil vive, que deve haver o resgate do Brasil para os brasileiros. Esse projeto na minha concepção é representado pelo presidente Lula e eu o apoio de toda maneira”, continuou.

    Justificando sua saída do PT, no qual se filiou em 2016, a parlamentar alegou “questões locais”. A legenda abriu mão de candidatura própria ao governo local com o senador Humberto Costa para apoiar o deputado federal Danilo Cabral, pré-candidato pelo PSB.

    Neta do ex-governador pernambucano Miguel Arraes, Marília deixou o PSB em 2016, depois de passar a fazer oposição ao partido nas eleições de 2014.

    No segundo turno daquele ano, após a morte de seu primo Eduardo Campos, que foi pré-candidato à Presidência da República, João Campos, e a sua mãe, Renata Campos, apoiaram a candidatura de Aécio Neves (PSDB). Já Marília ficou do lado de Dilma Rousseff (PT). Em Pernambuco, apoiou o nome de Armando Monteiro (PTB) ao governo, em vez do de Paulo Câmara (PSB).

    Marília já tinha tido sua candidatura à deputada federal vetada por Campos, que quis acomodar aliados e não a apoiou. Ela desistiu da ideia e continuou como vereadora do Recife.

    Em 2020, Marília e João disputaram a prefeitura da capital pernambucana em um pleito acirrado. Ela foi derrotada no segundo turno após conseguir 43,73% dos votos, contra 56,27% de seu primo de segundo grau.

    (*Com informações de Marcelo Cavalcante, em colaboração para a CNN)

     

     

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