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    Após ruptura de mina, prefeito de Maceió pede reunião com Lula

    JHC desembarca em Brasília nesta segunda-feira (11); Planalto ainda não confirmou o encontro

    Basília Rodriguesda CNN

    em Brasília

    Após o rompimento da mina em Maceió, o prefeito da cidade, João Henrique Caldas, o JHC, encaminhou ofício ao Palácio do Planalto com pedido de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    JHC desembarca em Brasília nesta segunda-feira (11) para tentar apoio do governo federal para financiar casas em Maceió e garantir auxílio aos pescadores e marisqueiras da Lagoa Mundaú. O Planalto ainda não confirmou o encontro.

    À CNN, o prefeito reforçou que o rompimento da mina foi parcial. “Ainda não é possível dimensionar a profundidade dessa área. Houve uma ruptura da superfície, mas dentro do raio previsto e em proporção menor do que o esperado. Não foi o movimento de colapso esperado, naquela velocidade de 5 cm de hora”, disse.

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que tem sido uma das principais pontes do município com o governo federal, não está em Brasília.

    Lira retorna nesta segunda-feira ao Brasil, no fim da tarde. Ele tem agendas marcadas em São Paulo. Enquanto isso, JHC deve ser recebido na capital federal pelo senador Rodrigo Cunha e outros aliados do grupo de Lira.

    “Dessas reuniões, pode sair estratégia para que possamos enfrentar esse momento com apoio do governo federal. Maceió tem um problema sério de déficit habitacional, fora de lugares onde não há mina também, já há uma demanda. E tem também as pescadores e marisqueiras que dependem da pesca na região”, disse à CNN.

    A prefeitura calcula que seja necessária a construção de 20 mil moradias para compensar a população da região de minas de sal-gema, exploradas pela Braskem. Somada com a demanda já existente, seriam aproximadamente 35 mil casas.

    A proposta, entretanto, encontra resistências no governo federal porque a cidade firmou acordo com a mineradora no valor de R$ 1,7 bilhão, para indenizar os moradores das áreas atingidas.

    O governo federal, no entanto, segundo apurou a CNN, ainda não está convencido da necessidade da entrada do Minha Casa, Minha Vida em edição especial neste momento para Maceió.