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    Após polêmica, Lula quer incluir Múcio em futuros anúncios de segurança

    Lula tem falado com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, por telefone; presidente aguarda planejamento elaborado pela Marinha e pela Aeronáutica sobre reforços no Rio de Janeiro

    Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
    Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Ricardo Stuckert / PR

    Gustavo Uribeda CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer evitar causar um novo mal-estar e tem defendido que as Forças Armadas tenham participação atuante em um eventual novo Plano de Segurança Pública.

    Lula tem mantido contato por telefone com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. O presidente aguarda um planejamento elaborado pela Marinha e pela Aeronáutica sobre reforços no Rio de Janeiro.

    A expectativa é de que um a reunião de planejamento ocorra até quinta-feira (2) para, só depois, um plano robusto ser divulgado.

    No lançamento do pacote anterior, no início de outubro, houve críticas sobre a ausência das Forças Armadas, já que o plano ficou concentrado no Ministério da Justiça.

    A crítica feita por assessores do governo é de que o ministro da Justiça, Flávio Dino, acelerou o processo devido a uma expectativa de indicação para a Suprema Corte.

    Lula disse na sexta-feira (27) que não pretende recorrer a decretos de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e arregimentar militares para agirem em comunidades violentas.

    O presidente, no entanto, considera que reforçado pontuais, principalmente nas fronteiras e em aeroportos, são exitosos para evitar o aumento da insegurança.

    O petista está preocupado com os cenários de violência na Bahia e no Rio de Janeiro e tem falado pelo telefone com os governadores dos dois estados.

    O receio é de que um aumento da insegurança possa ter impactos eleitorais para a esquerda nas eleições do ano que vem.