Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Após fala de Lula, Sanderson pede impeachment e Kataguiri vai à AGU

    Parlamentares acusam presidente de propagar desinformação sobre impeachment de Dilma Rousseff, em 2016

    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Montevidéu, no Uruguai
    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Montevidéu, no Uruguai Reprodução/CNN

    Gabriel Fernedada CNN

    em São Paulo

    Os deputados federais Ubiratan Sanderson (PL-RS) e Kim Kataguiri (União Brasil-SP) entraram com representações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (26), após o petista ter se referido ao processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, como golpe de Estado.

    Sanderson entrou com um pedido de impeachment de Lula na Câmara dos Deputados.

    Segundo o deputado, o chefe do Executivo brasileiro cometeu crime de responsabilidade ao alegar que houve um golpe em 2016, com a retirada da então presidente Dilma Rousseff do poder.

    “Ao afirmar, em discurso oficial e público, que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe de Estado, Lula atenta contra os Poderes, Câmara e Senado, bem como contra a Constituição Federal, situação que por si só impõe a abertura de impeachment pela flagrante prática de crime de responsabilidade”, disse o parlamentar.

    Já o deputado Kim Kataguiri entrou com representação na Advocacia-Geral da União (AGU), através da Procuradoria de Defesa da Democracia, para que o presidente seja responsabilizado por propagar “campanha de desinformação”.

    “O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está deliberadamente propagando desinformações a respeito de um fato histórico e do funcionamento das instituições democráticas e do arcabouço constitucional”, disse Kim na representação.

    “Deste modo, considerando a notória desinformação veiculada pelo Presidente da República, requeremos à Vossa Excelência que determine que a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, inicie procedimento judicial em desfavor do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de responsabilizá-lo por seus graves atos”, completou o parlamentar.

    Durante sua primeira viagem internacional como presidente no atual mandato, Lula afirmou, em evento na Argentina, que houve um golpe de Estado no Brasil em 2016, e que desde então, o país vive um “retrocesso”.

    No Uruguai, Lula reforçou sua fala, ao dizer que o ex-presidente da República Michel Temer é golpista.