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    Após derrota à presidência do Senado, Rogério Marinho defende oposição “vigilante”

    Candidato bolsonarista perdeu eleição para Rodrigo Pacheco nesta quarta (1º) em disputa acirrada pelo comando da Casa

    Tainá Falcãoda CNN , Em Brasília

    O candidato derrotado à presidência do Senado, Rogério Marinho (PL-RN), deixou plenário da Casa declarando que, a partir de agora, fará oposição “vigilante” ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    “À medida que o governo for avançando, a nossa função é fiscalizá-lo. É fazer o contraponto. É estabelecer o debate. Isso é uma dinâmica do próprio Congresso Nacional, em função das ações que o governo deverá empreender”, disse.

    A expectativa do grupo de apoio a Marinho na disputa era chegar a 41 votos. Nos últimos dias, aliados do presidente reeleito, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) admitiram margem mais apertada de votos entre os dois candidatos.

    Senadores do PSD, partido de Pacheco, chegaram a declarar voto em Marinho, que apostava nas traições aos adversários para atingir o mínimo necessário para ser eleito.

    Ao comentar a derrota, Marinho deu a entender que o governo petista trabalhou nos bastidores pela eleição de Pacheco.

    Nos últimos dias, outros senadores e deputados de oposição a Pacheco e Lira acusavam o governo de Lula de travar indicações no segundo e terceiro escalão para garantir apoio aos respectivos candidatos.

    “Eu não posso afirmar porque não vi, mas claramente houve uma diminuição dos votos que nós achávamos que tínhamos assegurado. Mas o que houve nas entrelinhas, o futuro vai constatar ou não se houve algum tipo de favorecimento. São prejulgamentos que não cabem a mim”, declarou.

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