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    Após decisão de Moraes, Anderson Torres decide não ir à CPI sobre 8 de janeiro

    Defesa alega que todos esclarecimentos já foram prestados em depoimento à PF; ex-ministro, que estava no comando da Secretaria de Segurança Pública do DF até o dia dos atos, nega que prefira ficar em silêncio

    Basília Rodrigues

    O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso pelas investigações sobre os ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, em Brasília, decidiu não ir à CPI que investiga a tentativa de golpe na Câmara Legislativa do DF, que representa a política local de Brasília.

    Na tarde desta terça-feira (7), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, de que cabe a Torres escolher se quer comparecer ao depoimento foi comunicada ao ex-ministro, que segue preso no Batalhão da Polícia Militar, no Guará (DF), desde 14 de janeiro.

    À CNN, o advogado Rodrigo Roca argumentou que haveria um constrangimento desnecessário com a condução de Torres ao prédio onde funciona a comissão, no centro de Brasília.

    Ele afirmou que Torres decidiu não ir porque entende que falou tudo o que poderia no depoimento que prestou na Polícia Federal, com duração de dez horas. “Seria inútil a condução porque ele já declarou abertamente tudo o que lhe foi perguntado”, disse.

    A defesa de Anderson Torres destaca que a locomoção do preso também geraria um gasto desnecessário.

    “Não é porque prefere ficar em silêncio ou seja um desrespeito à Câmara”, completa o advogado. A defesa irá formalizar a decisão e comunicar ao ministro Alexandre de Moraes.

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